11 julho 2007

Canela

Hum, sempre gostei de canela. Já não posso dizer o mesmo para cravo. Então teve a Graziela, guria da educação física lá de Viçosa, que eu era doidinho por ela, naquela época. Na verdade eu me inspirei numa música para fazer o poema. A música era Luíza, de Tom Jobim. Acho que hoje não faria um poema tão romântico como esse (será que um dia já fui um dos últimos românticos? hum..)


Canela

Ai Graziela, canela de
meus temperos
Que vontade me dá
de te conhecer

Menina doce, aquarela de
meus sonhos
bela e singela, vem...

Abre a cancela e entre
para o mundo

Vamos sair desta favela
Empurre a janela, vai...

Linda donzela, veja o
colibrí sugando o arco íris

explodindo tudo o que há
entre nossos corações.

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