10 julho 2007

A FRESTA

Este poema, tudo bem, foi uma paixão por uma antiga vizinha minha, lá em Viçosa. Nosso apartamento, no último andar de um prédio de três andares no início da famosa rua do Leão, era grande, bonito, de tábua corrida, Morávamos em quatro e transformamos a sala em um dos quartos, que era justamente o meu. Época boa! Ficava em cima do quarto dela, no apartamento embaixo, sala também transformada em seu quarto. Como o prédio não tinha elevador, subia as escadas sempre passando pela porta do seu quarto. Quando passava na escada de noite era possível saber se estava no seu quarto. É claro que entreguei o poema! Mas vocês nunca conseguirão arrancar de mim o nome dela. hehe

O Segredo da Fresta

A cada vez que subo
Escalando os degraus
Olhado por uma luz sonora

Vejo minha pele emudecer

Sangrando-se em amores
Do mais sublime
Fechado coração

Coração Aline.

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